As escolhas estão aí o tempo todo. Na sua cara, te obrigando a escolher entre uma ou duas, talvez às vezes até três ou quatro opções. É uma ditadura de que te força a decidir, a viver por um caminho. Quem não faz suas escolhas também acaba escolhendo alguma coisa, não decidir também é uma das cindo ou seis opções disponíveis, em algum momento alguém decidirá por você, sua escolha foi não escolher e agora sofrerá a consequência que vira a partir de agora.
O problema é a capacidade humana de avaliar as possibilidades de outra escolha depois de viver uma realidade insatisfatória. Pensamos que todo sofrimento vivido foi por causa das nossas escolhas. O nome mais comum para esse tipo de situação é arrependimento.
Essa capacidade humana torna real uma realidade paralela a onde a decidimos torta de limão ao invés de gelatina.
(Mas na realidade temos gelatina no prato de sobremesa.)
As vezes essas escolhas vive atormentando nossas imaginação; "será que a torta de limão estava melhor?".
Poderia estar estragado e ser a pior sobremesa que eu teria experimentado. Logo eu teria uma história interessante para contar na roda de amigos, sobre o dia em que eu comi uma torta de limão estragada num restaurante chique.
Isso se eu fosse uma pessoa mais sociável teria aceitado o convite de ir na festa do afilhado do meu insuportávelmente chefe, isso se eu não preferisse assitir mais uma série de mais de dez temporadas sozinho no meu quarto.
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