domingo, 19 de agosto de 2012

Robotnik

Últimos dias de incerteza, quando você sente que esta perdido ou perdendo o controle das coisas. Ative a resposta padrão para todas as situações, mesmo que pra algumas delas  seja "não sei"...
Dai você acorda e percebe que é a sua vida eu e de outras pessoas que estão em jogo, e nesse game não tem continue, o "Robotinik" é mau  e eu to sem argolinhas, na ultima vida, a um passo  da próxima  fase, qualquer vacilo e zera tudo, sem ultimo check-poit, nesse console não tem Memory-Card, nem Password, nem nada que não me faça passar por todo o caminho, novamente, as mesmas fases,  
Pensando tanto nos problemas e as possíveis soluções, nas escolhas, que já perdi a sensibilidade do bom senso, já não sei mais avaliar o que é melhor o que é bom, mas ainda consigo imaginar o ideal, que esta num sonho e a cada escolha errada fica mais longe quase impossível por algumas décadas.
Quem sabe?
Quem será que sabe quando você vai encontrar exatamente o que estava precisando? Ou não
O futuro é incerto e instável, o futuro muda sempre com cada atitude cada ação, sentimento, passo, sorriso e uma olhar, é uma gelatina em forma de pirâmide, num prato de plástico, agente segura de  todas as formas para não deformar, mas cada passo ela muda, balança, se parte,  é assim o futuro, uma gelatina sem forma se deformando o tempo todo ao balanço na nossa caminhada, totalmente vulnerável a nos mesmos.
O futuro de gloria ou de desgraça estão mais próximo que você imagina, esses dois futuros se misturam e confundem com todas as cadeias de possibilidades de um sim ou não.
Ninguém sabe o que vai acontecer na próxima fase, nunca saberemos, porque não da pra voltar a partir do momento que se sabe.
Tudo isso é tão obvio que só serve pra dizer que nada ou qualquer coisa que pode ser mesmo que nada ou tão quase nada que até parece que o próprio nada pode ser algo maior que ele mesmo, se auto classificando como sendo, se é já deixa de ser nada mesmo que ainda seja nada.







Um comentário:

Esclarecedores disse...

Não perdeu a mão! Muito bom. Incrível como a dor nos inspira.